O acordo entre revendedores e o Procon para evitar sobrepreço do gás de cozinha surtiu efeito e o produto ficou 5,48% mais barato entre as duas últimas semanas em Mato Grosso do Sul. Contudo, segundo pesquisa da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível), o desconto não foi capaz de tirar o estado do ranking dos botijões mais caros do país.
Nesse estudo, funcionários do órgão visitaram 97 empresas espalhadas em Campo Grande, Corumbá, Coxim, Dourados, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas anotando os preços entre os dias 17 e 23 de junho.
O botijão mais caro encontrado no estado custava R$ 90, o quarto valor mais alto no Brasil empatado com Maranhão, Minas Gerais e São Paulo. Mato Grosso e Pará lideram a lista com o produto chegando aos R$ 110 seguidos pelo Tocantins (R$ 95) e Rondônia (R$ 91).
Mato Grosso Sul também não fica atrás no ranking dos preços médios. Entre os dias 10 e 16 de junho o produto chegou a R$ 77,91 e bateu o recorde do ano. Na pesquisa mais recente despencou para R$ 73,64 e ficou em oitavo lugar, atrás de Rondônia ( R$ 76,68), Sergipe (R$ 77,21), Acre (R$ 77,92), Roraima (R$ 80), Tocantins (R$ 84,94) e Mato Grosso (R$ 95,67).
O botijão mais barato no estado foi encontrado em Três Lagoas por R$ 60. Este foi o quinto menor preço do país junto com Ceará, Pará, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Rio de Janeiro tem o produto mais em conta com R$ 49,90. Na sequência aparecem São Paulo e Bahia (R$ 50) e Espírito Santo (R$ 53).
Já Campo Grande apresentou o preço médio do gás em R$ 76,98. O valor é o sétimo maior entre as capitais brasileiras, atrás de Rio Branco (R$ 77,57), Boa Vista (R$ 80), Aracaju (R$ 80,25), Palmas (R$ 84,4) e Cuiabá (R$ 93,26).
O produto mais em conta na cidade foi achado em uma revenda no bairro Cidade Jardim por R$ 70. Já o mais caro custava R$ 79 e estava sendo vendido no Jardim Bosque de Avilan.
Campograndenews