Odilon de Oliveira (PDT), candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul derrotado nas urnas, comentou que a votação recebida foi expressiva e já começa a falar em disputa da Prefeitura de Campo Grande, cuja eleição é em 2020.
O pedestista chamou a imprensa para uma coletiva no escritório da coligação na manhã desta segunda-feira (dia 29). Na ocasião, Odilon também disse novamente que, mesmo em 2º lugar, se considera vitorioso na eleição, já que recebeu 47,65% dos votos, contra 52,35% do governador reeleito Reinaldo Azambuja (PSDB).
"Vou fazer uma reflexão política, vou descansar, mas não descarto a eleição de 2020 na disputa pela prefeitura municipal".
O juiz federal aposentado atribui a possibilidade em disputar a eleição daqui dois anos à votação e projeção recebida neste período eleitoral. Odilon de Oliveira completou dizendo que aprendeu "muito com a política" e que, como juiz, analisava as partes e decidia. Na política, o quadro é diferente, já que precista de diálogo e aliança.
Sobre a administração estadual, o pedetista disse que fará "oposição crítica" ao governo de Azambuja, mas deixará os deputados eleitos pela chapa encabeçada por ele, livres para decidir como vão agir em relação ao governo.
O mesmo posicionamento terá em relação ao prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD). Odilon afirmou, ainda, que vai elaborar um projeto de segurança para a fronteira que o Estado faz para a equipe de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O conteúdo, acrescenta, não será revelado por enquanto para evitar que a proposta seja copiada.
Campo Grande News