E o jogo de volta da Libertadores ainda não tem um futuro certo. Após uma série de reuniões na Conmebol, um comunicado da federação anunciou que a segunda partida entre River Plate e Boca Juniors pode ocorrer no dia 8 ou no dia 9 de dezembro. Uma coisa é certa, a final não ocorrerá na Argentina.
Entre as opções apresentadas para sediar o jogo estão as cidades de Miami, nos Estados Unidos, Doha, no Catar, ou então em Assunção, capital do Paraguai e cidade onde está a sede da Conmebol.
A partida foi adiada após atos de vandalismo contra o ônibus que levava jogadores do Boca Juniors à partida. Torcedores do River atiraram pedras no ônibus. Vidros foram quebrados e jogadores se machucaram na confusão. O capitão do Boca, Pablo Pérez teve uma lesão no olho causada pelos estilhaços do vidro. Outros jogadores foram atingidos por gás de pimenta e relataram náuseas e mal estar.
Segundo informações do Jornal argentino Olé, horas antes da partida ocorrer o líder da torcida organizada do River Plate, Héctor Caverna Godoy foi preso com quase 300 ingressos e uma grande quantia de dinheiro de origem desconhecida. O jornal levanta a suspeita de que os ataques seriam uma retaliação à prisão de Héctor. O jornal levanta a suspeita de que o ataque ao ônibus e as invasões que ocorreram têm ligação com a prisão de Héctor.
Se pela Liberta o clima é de tensão e indefinição, na Sul-Americana a bola rola normalmente. O Fluminense encara o Atlético Paranaense no Maracanã e terá a dura tarefa de reverter os dois a zero sofridos na primeira partida. O Furacão pode perder por até um gol de diferença que, ainda assim, segue para a final. A bola rola a partir das nove e quarenta e cinco da noite, horário de Brasília.
Agencia do Radio