O porta-voz do governo federal, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira (29) que o presidente Jair Bolsonaro "não quer e não intervirá" na política de juros do Banco do Brasil.
Rêgo Barros deu a informação após ter sido questionado sobre o fato de Bolsonaro ter pedido mais cedo, nesta segunda-feira, ao presidente do banco, Rubem Novaes, para reduzir os juros cobrados pela instituição. A fala do presidente provocou queda no valor das ações do banco.
Durante o briefing, uma jornalista comparou a declaração de Bolsonaro com manifestações de Dilma Rousseff em 2012, afirmando que a ex-presidente foi criticada na ocasião, e perguntou qual avaliação que o Planalto fazia do impacto da fala do presidente sobre as ações do banco.
"Sinceramente, se foi criticado, é uma falta de oportunidade de evitar a crítica. Eu estava lá, me encontrava quando o presidente fez esse comentário com o presidente do Banco do Brasil. Foi um comentário num ambiente muito amigável. Obviamente que o presidente não quer e não intervirá em quaisquer aspectos que estejam relacionados a juros dos bancos que estão, em tese, sob o guarda-chuva do governo", afirmou o porta-voz.
G1