Caso leve adiante a ideia de criar 1 novo partido, conforme prometido, o presidente Jair Bolsonaro precisa fazê-lo em tempo recorde se quiser que a nova sigla já esteja apta para disputar as eleições municipais de 2020.
No fim de outubro, ele sugeriu que a sigla poderia se chamar Partido da Defesa Nacional (PDN). Nesta 3ª feira (12.nov.2019), depois de reunião no Palácio do Planalto com aliados, falou que a legenda se chamaria Aliança pelo Brasil. Sua desfiliação ao PSL ainda não foi oficializada.
Levantamento do Poder360 mostra que a média de criação dos últimos 6 partidos –sem contar com o Patriota, antigo PEN– foi de 3 anos e 5 meses. Esse tempo leva em conta a coleta de assinaturas (pelo menos 490 mil distribuídas em 9 Estados), a tramitação do processo e o julgamento do no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O partido que teve o processo de criação mais rápido nos últimos anos foi o PSD, de Gilberto Kassab, que levou 193 dias da fundação ao registro. Levando em conta que uma legenda precisa ser registrada até 6 meses antes do pleito para poder concorrer e que os candidatos têm o mesmo prazo para filiação, Bolsonaro tem 143 dias para concluir o processo, considerando que ele dê o pontapé inicial já nesta 4ª feira (13.nov.2019).
Tradicionalmente, o que toma maior tempo é a coleta das assinaturas. Depois dessa etapa, há uma fase de conferência feita pela Justiça Eleitoral, que avalia se não há firmas duplicadas ou outros problemas –no processo do PSD, por exemplo, várias assinaturas foram anuladas porque havia assinaturas de pessoas que já tinham morrido.
Poder 360